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03 junho 2025

O que são deepfakes e como são feitos com IA

O que são deepfakes e como são feitos com IA

Tecnologia de deepfake recria rostos com IA, gerando vídeos realistas e difíceis de detectar.
Tecnologia de deepfake recria rostos com IA, gerando vídeos realistas e difíceis de detectar.

Você já viu um vídeo de uma celebridade dizendo algo estranho e se perguntou: “Isso é real?”. Essa dúvida é cada vez mais comum com o avanço das deepfakes, uma tecnologia baseada em inteligência artificial (IA) capaz de gerar vídeos e áudios extremamente realistas — e muitas vezes falsos. Mas afinal, o que são deepfakes e como são feitos?

Entendendo o que são deepfakes

Deepfakes são conteúdos digitais (geralmente vídeos ou áudios) manipulados por meio de algoritmos de inteligência artificial, mais especificamente usando redes neurais profundas. O nome vem da junção de “deep learning” (aprendizado profundo) e “fake” (falso).

Esses sistemas aprendem a imitar rostos, vozes e gestos humanos com impressionante precisão. O resultado pode ser um vídeo em que uma pessoa parece dizer ou fazer algo que nunca aconteceu — o que levanta debates éticos e questões de segurança.

Como a IA cria deepfakes

A criação de deepfakes geralmente envolve um tipo de IA chamado GAN (Generative Adversarial Network). Essa técnica utiliza dois modelos: um gerador e um discriminador. O gerador cria imagens falsas, enquanto o discriminador tenta identificar se são reais ou não. Com o tempo, ambos se aprimoram até que os vídeos falsos fiquem praticamente indistinguíveis dos reais.

Por exemplo, para criar um deepfake de uma pessoa famosa, o sistema é treinado com centenas ou milhares de imagens e vídeos dessa pessoa. A IA aprende a replicar suas expressões faciais, movimentos labiais e tom de voz. A partir disso, ela pode montar um vídeo dizendo qualquer coisa, com aparência totalmente crível.

Casos reais e aplicações dos deepfakes

Apesar da má fama, os deepfakes também têm aplicações positivas. No cinema, eles são usados para rejuvenescimento de atores ou reconstrução de cenas com personagens já falecidos. Em museus e documentários, deepfakes podem trazer figuras históricas “de volta à vida”.

Por outro lado, há usos perigosos, como fake news, fraudes financeiras, pornografia não consentida e golpes digitais. Isso torna essencial o desenvolvimento de tecnologias de detecção de deepfakes e a conscientização sobre o seu uso ético.

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Conclusão

Os deepfakes representam uma das faces mais impressionantes — e controversas — da inteligência artificial. Saber o que são e como são feitos ajuda a entender o impacto da IA na sociedade atual. E, mais importante, nos torna consumidores mais críticos de conteúdo digital. Continue navegando no nosso blog para explorar mais sobre tecnologia, inovação e os bastidores do mundo digital.

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